quarta-feira, 9 de junho de 2010

"A Gift for Grads: Start-Ups", Thomas Friedman (9.6.2010)

in New York Times

As propostas feitas por Curtis Carlson (CEO da SRI International, uma empresa especialista em inovação de Silicon Valley) e pelo próprio Thomas Friedman, neste artigo, são muito interessantes. O objectivo é crucial: aumentar as condições para criar mais empreendedores. Agora que os licenciados terminam os seus cursos e, infelizmente, dão de caras com o desemprego, este objectivo é ainda mais premente. Aqui fica um resumo das propostas:

1. Ter no governo um ministro responsável exclusivamente pela promoção da inovação e da competitividade.

2. Baixar IRC para start-ups, reduzir burocracia e aligeirar a regulação sobre as empresas em início de vida. Dar benefícios fiscais a empresas que tenham uma componente importante de R&D.

3. Dar um "green card" (cartão de residente com benefícios semelhantes aos de um cidadão americano) a qualquer estudante estrangeiro que se forme nos EUA, e criar vistos específicos para empreendedores: temporários para quem quiser começar uma empresa no País, permanentes assim que a empresa criar um determinado nível de emprego e de receitas.

4. Reduzir a taxa de IRC de 15% (valor actual nos EUA) para 1% para as start-up. Isto era um grande incentivo para companhias que estão a começar, que assim podiam assegurar capital para desenvolver o seu negócio, sem precisar de ir à banca ou a Wall Street.

5. Impor taxa de carbono e contrabalançar com um corte nas taxas de IRS e IRC ("let’s tax what we don’t want and encourage what we do", segundo Friedman).